Transformar a nós mesmos e o mundo com as idéias da física quântica.

Arquivo para junho, 2012

SAÚDE: Célula e sua Frequência Vibracional.


SAÚDE E O HORIZONTE DE EVENTOS

A CÉLULA COMO ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O MANIFESTO E O TRANSCENDENTE

Tudo no universo vibra. A luz, em última análise, é uma vibração que se apresenta sob um espectro distribuído em pacotes e obedecem a uma determinada frequência e amplitude. Pode-se medir a frequência de praticamente tudo no universo, pois toda matéria tem comportamento de onda (De Broglie) e, assim fazendo, tem-se uma surpresa maravilhosa. O átomo vibra em uma frequência específica; a célula humana vibra em outra frequência particular; as galáxias também tem sua freqüência; o sistema solar possui uma onda vibracional característica; tanto o micro quanto o macrocosmo vibram em frequências próprias e podem ser calculadas e, dessa forma, vamos construindo um espectro de frequências de todos os objetos do universo.

Perceber e imaginar as diversas distâncias que a percepção humana pode captar, seja pela visão ou seja pelos instrumentos ópticos disponíveis, não é uma tarefa fácil. Percorrer as distâncias macroscópicas expressas em centímetros, metros, kilometros etc, até pode-se acompanhar por um esforço mental. Porém, quando essas distâncias aprofundam-se no micro ou expandem-se pelo macrocosmo, esse trabalho mental fica prejudicado. Esse video abaixo, que recomendo que todos os leitores o vejam antes de prosseguirem com a leitura, resume muito bem a viagem pelos dois extremos: macro e micro e fornece uma idéia ampla dessas dimensões.

Podemos, agora, correlacionar as frequências com as distancias desde Planck até o Universo. Assim fazendo, pode-se construir um gráfico cujas coordenadas representam no eixo (x): a distância entre a constante de Planck (10 elevado a -33) ao universo (10 elevado a 26); no eixo (y) a freqüência em Hertz do universo (10 elevado a -17) a Planck (10 elevado a 43).

Observem que há um alinhamento entre as diversas dimensões e as diversas frequências sejam os Quasar, Centros de galáxias, Sistema Solar, Átomo (relação entre física quântica e relatividade) e a constante de Plank – nível final do tamanho e frequência quânticos.

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O que a saúde tem a ver com isso? Tudo. Vejamos: uma célula saudável vibra em uma frequencia de 10 elevado a potência de 11 Hertz. Significa o número 10 seguidos de 11 zeros. Uma frequência extremamente alta. A célula, com essa frequência básica própria, seria o elo entre o grande e o pequeno; seu tamanho no gráfico é logo acima do zero; seria o horizonte de eventos, isto é, o local onde o transcendente tem a possibilidade de comunicação com o manifesto. Dessa maneira, nós reunimos informação do mundo infinitamente grande “lá fora” e transmitimos a informação, por via dos sentidos, através da células para o pequeno “mundo interno”, que também é infinito.

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A saúde, então, ganha uma nova abordagem. Tudo aquilo que fazemos em atitude, em comportamento, em pensamento, em sentimento, nas diversas experiências diárias, ou até mesmo como padrão de memórias dessas experiências vivenciadas, mobiliza uma quantidade enorme de energias, de vibração característica que fazem a célula, em última análise, afastar ou se aproximar da frequência saudável. Vejam a importância e a influência dos aspectos sutis, internos e particulares, em nossa saúde. A cura, ou mesmo a remissão espontânea de algumas doenças, ocorreria quando houvesse a solução dos conflitos vivenciados, isto é, a transformação do ser e essa transformação se reverte em conquista do espírito.

Abraços fraternos

Milton.

Ciência e Espiritualidade


EQUILÍBRIO ENTRE INTERNO E EXTERNO

TRANSCENDENTE E MANIFESTO

Ciência e Espiritualidade necessitam de um diálogo sincero e honesto. Vivemos uma separação, uma fragmentação como diria David Bohm, onde a visão de mundo necessita de uma mudança urgente, pois a cosmovisão atual não consegue dar explicações para as emergentes necessidades da sociedade que se encontra em perigo, pois, na individualidade, essa fragmentação gera uma cicatriz e a ilusão da separação, onde não há espaço para valores e virtudes. Esses mesmos valores e virtudes que, antigamente,  eram referendados e cultivados pela religião como um caminho na conquista de dias melhores. Hoje parecem fadados ao esquecimento.

Não há uma prática individual com o claro objetivo de buscar o significado desses valores em nosso processo de viver. Essa curta reflexão tem um grande objetivo: Despertar! Chamar a atenção! Provocar uma discussão salutar! Gerar conflitos no inconsciente, aumentando as possibilidades para uma escolha e uma solução! Será que há algum motivo para pensarmos em futuro? Podemos dizer, baseado em evidências óbvias, que o ser humano é destinado para a finititude? Qual é a falha de interpretação que leva religiosos fundamentalistas, que tem um Deus benigno, a declararem guerra contra seus semelhantes causando destruição e mortes? Esse Deus bondoso e transcendente pode ainda influenciar e agir nesse mundo de matéria? Ou Ele criou a tudo e a todos e deixou-nos    literalmente ao deus-dará com suas Leis divinas e regras de um jogo que mal compreendemos para que, em um curto espaço de tempo, conquistemos nossas virtudes e valores e, quando chegar diante do seu trono,  sermos julgados pelos nossos atos e, dessa forma decretar o destino de nossas almas para o céu ou para o inferno definitivamente? Esse Deus de palha já foi facilmente destruído pela ciência. Nietszche declarou “Deus está morto”.

Um Deus transcendente e separado não pode interagir de forma causal com a matéria. A revolução científica, baseado na filosofia do monismo materialista, trouxe uma contribuição grande com o desenvolvimento tecnológico dando realmente uma idéia de progresso. Esse progresso foi baseado nas descobertas das interações materiais onde todo gênio cientifico tenta explicar com suas teorias a natureza da Natureza. Tudo é matéria e não há nada além da matéria e, portanto, não há espaço para um dialogo com o sutil, com a espiritualidade, com a subjetividade, com a consciência, com os pensamentos, sentimentos, intuições, pois são todos aspectos internos e a ciência as vê como subprodutos de interações materiais e, portanto,  sem poder causal sobre matéria. Dessa forma vem desconstruindo tudo aquilo que diz respeito ao interno de cada um de nós, valores e virtudes não passam de bagagem extra e devem ser descartadas pela ciência, ou no mínimo continuarem separadas o que permitiria aos cientistas ainda irem em seus cultos religiosos no domingo, pois afinal de contas esse Deus pode ser benigno.

Separação e fragmentação. Diálogo entre ciência e espiritualidade. Veremos como a física quântica pode criar um processo dinâmico de transformação em nossas vidas e mudar a visão de mundo buscando uma integração entre Deus e suas criaturas, bem como nosso ambiente interno e externo, resgatando Deus para a ciência e para nossas vidas.

Abraços fraternos

Milton.

Consciência e Horizonte de Eventos


O que é a consciência?
No entendimento da física quântica e da filosofia, baseada no monismo idealista, ela é tudo o que existe.
Essa postura científica e filosófica nos permite estabelecer um diálogo integrador entre ciência e espiritualidade e resolver paradoxos que interferem com o nosso viver.

A física quântica fornece uma importante perspectiva ao ver o mundo como uma grande rede de eventos interconectados que impossibilita a analise separada dos constituintes da realidade. A separação aparente que vivenciamos e que é captada pela nossa percepção, as polaridades e a dualidade que nos acompanham no processo de viver, é uma ilusão!
Os princípios quânticos da não localidade, da descontinuidade e da hierarquia entrelaçada devem ser bem compreendidos por todos nós. São verdadeiras assinaturas da causação descendente e nos aproxima do horizonte de eventos, isto é, do ponto onde o transcendente encontra com o manifesto.

Antigamente, essa comunicação era invalidada pela ciência newtoniana que tinha a matéria como causa de todas as coisas – a causação ascendente – pois não havia nenhuma possibilidade de comprovar uma comunicação entre o transcendente (potentia) e o mundo manifesto, pois as leis locais da termodinâmica impediam qualquer análise científica desse tipo de comunicação. A energia do mundo manifesto é constante! Afirma a segunda lei da termodinâmica. Como explicar, então, uma comunicação entre o transcendente e o manifesto sem trocas de sinais?

Ondas de possibilidades, ondas que aguardam em um campo transcendente a oportunidade de vivenciar o mundo manifesto pela presença da observação da consciência. Esse é o entendimento que a física quântica traz com os seus princípios. A teoria é muito bem sustentada pelos experimentos, que aos poucos introduzirei com o intuito de não alongar o raciocino agora, mas há sim a possibilidade da comunicação não local, sem trocas de sinais, pelo entrelaçamento que o mundo quântico guarda entre seus constituintes. Quando uma partícula subatômica se entrelaça com outra partícula subatômica, ambas formam um todo inseparável, não importando sequer a distância entre elas. O que acontece com uma a outra percebe e vive-versa.

Todos os objetos do universo são ondas de possibilidades. Toda matéria tem comportamento de onda. No entanto, por que percebemos a realidade como concreta e rígida? No mundo manifesto, essas ondas de possibilidades se espalham com muita lentidão, há uma divisão entre o micro e o macro. Quando partimos do micro (velocidades frenéticas e massas pequenas) em direção ao macro (velocidades pequenas e massas grandes) o espalhamento dessas ondas tornam-se lentas o que possibilita a percepção pelos órgãos dos sentidos, que utiliza a captação da informação do micro para o macro por intermédio da luz, acabando por perceber os objetos como separados, compartilháveis e externos.

No mundo micro não há a divisão micro/macro e as ondas de possibilidades se espalham muito rapidamente e dificulta o compartilhamento. O nosso mundo sutil (sentimentos, pensamentos e intuições) funciona no campo transcendente (mundo micro) e o percebemos como não compartilhável, particular e interno.

Mas vamos focar um pouco agora no horizonte de eventos. O que será que ocorre lá? Isso mesmo, o que será que ocorre no ponto exato onde a face do transcendente encontra com o manifesto? Ai está, acredito eu, o segredo. Ai está a chave do mistério! Isso tem uma repercussão prática. Diante de tudo isso que conversamos até aqui, a morte não teria tanta importância. Entender o ser humano como uma consciência que está colapsando a função de onda da matéria em um corpo físico, mas que, além do corpo físico, tem ainda as opções de escolha do sutil, ou seja, dos sentimentos, dos pensamentos e das intuições organizados funcionamente no EGO.

A física que tenta compreender esse horizonte de eventos ainda é um pouco especulativa, devo admitir, mas tem fundamento matemático que a ampara (matemática fractal) e está bem adiantada em seus cálculos comprobatórios. A física quântica, por outro lado, é a teoria mais bem testada e comprovada até então sem nenhum erro em sua estrutura de experimentação. Em breve, colocarei alguns posts sobre os detalhes de todos os princípios e experimentos da física quântica. Aguardem!

Veja a figura abaixo. Esse slide resume praticamente tudo que conversamos até aqui. Temos o mundo manifesto onde há a estrutura integral com todos os corpos (físico e sutis) e temos o mundo transcendente para onde retornaremos após a cessação do colapso de onda da matéria, onde sobrevive os corpos sutis. Observem também que a realidade existe sempre em dois domínios: POSSIBILIDADES E FATO MANIFESTO e a consciência não material é a intermediária.

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Agora temos a possibilidade de discutir assuntos importantes. Se há a possibilidade de sobrevivência do EGO após a morte do corpo físico, nossa postura diante da vida deve ser de responsabilidade perante nós mesmos e também perante o outro. Mas o que pretendo hoje é apenas chamar a atenção para o fato de que há possibilidade de interações entre o transcendente e o manifesto e também dentro do mundo transcendente, entre os diversos EGOs, que aguardam uma nova oportunidade. E, ao obedecer o impulso evolutivo da própria consciência, retorna ao mundo manifesto – aproveitando as potencialidades da mãe através do óvulo e as potencialidades do pai através do espermatozóide, refazendo um novo corpo físico e ter, novamente, a oportunidade de experienciar, compartilhar experiências e educar as potencialidades do EGO.

Essa visão não é nova, porém agora é amparada pela ciência o que permite uma maior divulgação e, principalmente, uma maior compreensão da dinâmica da própria vida justamente por proporcionar um viver melhor e esclarecer os motivos das dores que nos afligem. Nós somos os responsáveis. Nós encontraremos a sabedoria para resolvê-las. A consciência cósmica ajudará, com certeza, nesse movimento de retorno.

Abraços fraternos
Milton

Transformação: solução de conflitos.


PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

CONFLITOS X FERIMENTOS

Como ocorre o processo de transformação pessoal? Qual a dinâmica dessa transformação? Os conflitos são importantes no processo de transformação? Quem não tem conflitos nessa vida? Vivemos uma dualidade constante entre orgulho e humildade, entre ambição e o equilíbrio, entre o ressentimento e o perdão, entre a indiferença e a fraternidade, entre a aflição e a calma, entre o egoísmo e a caridade, entre a intolerância e a indulgência, entre a mentira e a verdade, entre o desespero e a esperança, entre a discórida e a compreensão, entre a mesquinhez e a bondade e entre o ódio e o amor.

A todo momento temos a oportunidade de sair do atoleiro da inferioridade para a terra firme da renovação interior. Passamos por momentos de aparente estabilidade alternado com momentos de aparente instabilidade na vida, porém a todo o instante estamos reunindo informações do mundo infinitamente grande “lá fora” e transmitindo essa informação, por via dos sentidos, através das células para o pequeno “mundo interno”, que é também infinito. As diversas pressões externas que geram preocupações como preocupação familiar, preocupação com o ganho material do dia a dia, preocupação com o trabalho ou a falta dele, preocupações, preocupações e mais preocupações deflagram um resposta de stress, um conflito.

A consciência necessita de transformação, necessita de aquisição de novos contextos, necessita também de novos significados, enfim, necessitamos de criatividade interna para solucionar os conflitos, com o intuito de não acumular mais ferimentos em nossas almas. A solução desses conflitos passa por uma compreensão da integralidade do ser, com todos os corpos sutis: supramental que organiza as intuições e fornecem os contextos para o corpo mental que organiza os pensamentos e confere significado aos contextos, o corpo vital por onde transita a energia vital, sentimentos, e contem os campos morfogenéticos, isto é, as diversas matrizes ou projetos dos órgãos do corpo fîsico que por sua vez organiza os sentidos e os conecta ao mundo da manifestação.

Trazemos ferimentos e possuimos conflitos. Essa dinâmica entre ferimentos e conflitos, muitas vezes, nos levam a soluções equivocadas, pois ainda temos temas incompreendidos como Amor, Verdade, Bondade, Justiça, Beleza e Abundância e damos significados falhos a esses temas, pois o paradigma que nos norteiam é limitado e materialista bem como determinista, sendo incapaz de fornecer uma visão holística e interconectada. Isso nos leva cada vez mais para a separação, que nos leva cada vez mais para a dualidade e a tendência é viver essa separação ilusória, até o momento em que ocorre o despertar.

Quando vivemos o conflito, quando vivemos a ambivalência, quando estamos em momentos de stress ocorre um fenômeno de superposição de possibilidades em um processamento inconsciente, como se a consciência buscasse o propósito de atingir a sabedoria e, quando ocorre um êxtase repentino, quando ocorre o badalar dos sinos, quando o coração vibra de felicidade, quando um raio atravessa o ser, de forma descontínua, isso tudo sinaliza o aparecimento do insight criativo, e a solução do problema emerge, vem a solução do conflito e o ser surge renovado, adquire uma certa iluminação, uma nova estabilidade de integralidade passando a ser, simplesmente. Ele é a transformação, ele vive a dinâmica da transformação e sai renovado do conflito pois é capaz de visualizar as conexões, é capaz de visualizar a unidade. Adquire a coerência entre pensar, sentir e agir e manifesta o produto desse insight em seu comportamento, agora renovado.

Por quantas transformações precisamos passar para atingir tal entendimento? Sinceramente, não sei a resposta. Porém precisamos despertar e entender a dinâmica de nossas sombras, que acredito serem as geradoras dos conflitos, verdadeiros ferimentos esquecidos ou negligenciados ou até mesmo sabotados que nos impedem de ir além em nosso processo evolutivo, criando um circuito fechado de causa e efeito – nosso Karma.

Projetamos os fragmentos e identificamos esses fragmentos em nossos semelhantes. Rejeitamos esses aspectos sombrios de nossa essência e os percebemos nos outros. De repente, o mundo está repleto de raiva, as pessoas sentem raiva e eu não tenho raiva. Quando sabemos que estamos projetando? Simples, se algo acontece, durante o compartilhamento de experiências, e percebemos essa experiência apenas como uma informação sem afetar o nosso humor, provavelmente não estamos projetando. Porém, se a percepção dessas experiências nos irritam, nos afligem, alteram nosso humor, nos invadem em indignação, provavelmente esses são nossos fragmentos.

Essa compreensão é libertadora, porém necessita de honestidade e sinceridade pessoal. A sombra exige um gasto energético para mantê-la e essa energia poderia estar sendo utilizada no processo de transformação. Manter a sombra é um trabalho que gera ou pode gerar mais ferimentos e perpetuar o ciclo karmico. A interrupção do processo necessita do despertar e esse despertar, o tempo desse despertar é pessoal e intransferível. Trabalhar com nossas sombras e transmutá-las em energia saudável é um trabalho urgente e necessário para o atual momento evolutivo de nossa espécie.

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Percebam o quanto são importantes os conflitos no processo de transformação pessoal. Uma mudança de paradigma se faz necessário. Mudar a visão de mundo se faz urgente. São esses paradigmas que fornecem os contextos. Precisamos criar representações físicas do corpo supramental. Precisamos vivenciar os valores, precisamos ir além do EGO e educar as potencialidades do mesmo para cada vez mais permitir o despertar da consciência latente e assim estarmos prontos para um novo planeta, uma nova civilização onde a saúde e a paz reinarão e a regeneração da consciência poderá ser experenciada em sua plenitude.

Abraços fraternos
Milton

Amar os Inimigos


AMAR OS INIMIGOS

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 38“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’
39Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda!
40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele!
42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado.
43Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’
44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos.
46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa?
48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!”

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A física quântica proporciona uma compreensão ampla e expandida desses ensinamentos quando valida a possibilidade de comunicação entre o transcendente e o manifesto. A realidade ocorre em dois domínios: possibilidades e fato manifesto e a consciência é a intermediária. Compreender o mundo transcendente, o mundo do inconsciente, onde não há a cisão sujeito-objeto e, portanto, sem percepção-plena, permite um aumento das possibilidades inconscientes para escolha da consciência.

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Estamos em um processo evolutivo cujo propósito é sairmos de um estado de ignorância para atingirmos um estado de sabedoria. Vivemos sob um claustro de consciência baseado no EGO que possui filtros diversos que nos faz enxergar aquilo que queremos enxergar. Temos nossos hábitos, nossos sistemas de crenças, nossos dogmas, nossos condicionamentos que fazem com que nossa consciência apresente um aparente “controle” sobre as coisas, sobre os objetos do universo. Esse “controle” exercido pelo EGO cria uma padrão vibratório, gera uma informação, uma percepção própria que interfere inclusive em nossa biologia, em nossas células, além do nosso comportamento. As percepções controlam o comportamento. As percepções controlam a biologia. Quem controla as percepções?

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O mundo externo, aparentemente percebido como separado, está envolvido por uma rede interconectada de informações cuja consciência tem acesso de acordo com seus filtros, de acordo com suas crenças, e as percepções são controladas pelo sistema de crenças. Percebemos e cocriamos a realidade baseado nesse sistema de crença que fora adquirido e construído através das diversas experiências que vivenciamos na trajetória da vida. Esses hábitos e condicionamentos foram adquiridos pelos significados equivocados e falhos que a mente proporcionou baseada nos contextos fornecidos pelo corpo supramental, mundo dos valores e intuições. Como podemos dizer não aos hábitos e condicionamentos? Prestando atenção em nossos conflitos! Fornecendo novos contextos para que a mente dê novos significados e a solução do conflito emerge em um insight criativo.

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Os conflitos são eventos naturais designados para facilitar um alto nível de mudanças da consciência no corpo supramental. Esses conflitos quando solucionados adquire-se uma sabedoria e gera um crescimento, uma experiência. Temos muitos ferimentos não entendidos ou não resolvidos produzindo alguns complexos. Tentamos nossa vida toda “curar” esses ferimentos com alguns escapismos: álcool, fumo, drogas, vícios, comportamentos destrutivos e distorções sexuais.

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Os conflitos aumentam as possibilidades de processamento inconsciente. Quando Jesus nos disse para amar nossos inimigos ele realmente quiz dizer para amarmos nossos inimigos? Sim, pois eles aumentam nossos conflitos e contribuem para o nosso crescimento, nos fazem pensar, nos fazem refletir sobre o problema e as possibilidades aumentam em nosso inconsciente e a solução do problema surge em plenitude. Os inimigos externos existem, mas os inimigos internos são os nossos reais inimigos. O medo é um desses inimigos internos. A vida não é nossa inimiga. O outro não é nosso inimigo, o medo é o nosso inimigo. Ele limita as possibilidades.

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Conhecer as suas propensões, suas tendências, seus conflitos íntimos e escolher viver corretamente, viver o seu Dharma – sua agenda de aprendizado – com honestidade, com integridade, desenvolverá um sentido de compaixão, de respeito, de servir mais do que ser servido, de criar perspectivas realísticas para a realização. Viver corretamente proporciona uma possibilidade de amar os inimigos, não como uma atitude de fraqueza, mas como uma atitude de consciência expandida, que Jesus possuia, e compreender que aqueles que ainda não enxergaram a luz, que ainda vivem na obscuridade, que ainda vivem nas trevas de seus conflitos, todos, um dia, enxergaremos a luz, pois todos estamos destinados a atingir a sabedoria.

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A solução dos conflitos permite uma certa iluminação pessoal, literalmente. A física quântica é encantadora! Pensando em padrões vibratórios, tudo no universo são ondas vibratórias de possibilidades. Nossas células tem um padrão vibratório particular em torno de 10 seguidos de 11 zeros hertz. Essa seria a vibração de uma célula saudável. Tudo aquilo que desenvolvemos pelos nossos filtros, ao acessar essa rede interconectada de informações, tiram nossas células dessa padrão vibratório saudável possibilitando o aparecimento de doenças e/ou outros desequilíbrios. Quando solucionamos nossos conflitos, nossas células retornam ao padrão vibratório saudável, iluminando-se através dos biofotons, e a cura tem oportunidade de frequentar nossa vida.

Abraços fraternos.
Milton

Saúde e doença


SAÚDE E DOENÇA

CAUSALIDADE DAS DOENÇAS

PROMOTORES DE SAÚDE

Quando temos a física quântica como norteadora da visão de mundo, como forncedora de novos contextos que alimentam nossos significados, há uma possibilidade de discutirmos a saúde de uma maneira integral. Como abordado no artigo corpos e energias sutis, o homem é um complexo cuja consciência, base de todo o ser, engloba todas as possibilidades, sejam elas as internas: intuições, pensamentos e sentimentos; sejam elas as externas: o corpo físico.

Falar em saúde envolve muito mais do que discorrer sobre ausência de doenças. O que conhecemos sobre o processo de nos manter saudáveis? A medicina convencional, aquela que aprendemos nos bancos acadêmicos baseada no paradigma materialista determinista, enfoca com maestria a doença e a busca incansável pelos mecanismos biológicos e pelo conhecimento da fisiopatologia do processo de adoecer. A crença nesses mecanismo biológicos faz com que os grandes cientistas, pesquisadores da área da saúde, limtem suas pesquisas os impedindo de ver além. Hoje, entender e compreender o movimento desencadeado pelos diversos patógenos causadores do desequilíbrio celular é o que tem norteado o tratamento das doenças com o seu contrário, com o seu “anti-algumacoisa”.

 

Quero deixar claro que sou médico e utilizo esses recursos terapêuticos disponíveis em várias situações específicas e também acredito que houve uma evolução enorme no prognóstico de várias doenças com o conhecimento desses mecanismos biológicos e fisiopatológicos das mesmas, aumentando inclusive a expectativa de vida de todos nós. Porém, acredito também que isso não seja tudo. A medicina convencional não consegue validar a importância dos aspectos internos dos seres humanos na causalidade dos diversos desequilíbrios que levam a manifestação de determinada patologia (doença), pouco conhecendo sobre o que fazer para manter a saúde.

Fatores genéticos, fatores ambientais (vírus e bactérias) e alterações climáticas são as principais causas estudadas pela medicina como fatores desquilibradores da homeostase do organismo. Escrevo este artigo com o intuito de introduzir um conceito integral, uma medicina integral, capaz de transcender o conceito atual e, ao mesmo tempo, incluí-lo nessa abordagem integral. Valorizar as experiências internas e memórias que essas experiências criam bem como validar pela pesquisa científica que os condicionamentos que nos fazem perder as possibilidades de escolhas saudáveis têm origem em memórias passadas. Então, todos esses tópicos: 1 – fatores genéticos; 2 – fatores ambientais (vírus, bactérias e alterações climáticas); 3 – experiências internas e memórias dessas experiências e 4 – memórias passadas que criam os condicionamentos; são capazes de promover o desequilíbrio celular causando o que convencionamos chamar de doença.

Uma definição mais ampla de saúde surge quando se tem por base a primazia da consciência, o novo paradigma fornecido pelos princípios da física quântica. Saúde é quando não apenas o corpo físico funciona adequadamente, mas também quando todos os outros corpos funcionam apropriadamente. Dessa forma poderíamos pensar em níveis de causalidade para as doenças: 1 – Distúrbios do corpo vital (centros vitais e campos morfogenéticos) que guardam um íntimo relacionamento entre os plexos nervosos e o sistema endócrino; 2 – Distúrbios do corpo mental responsável pelo processamento dos contextos e seus significados; 3 – Distúrbios do corpo supramental que é o responsável por fornecer os contextos, as ideias para o significado do corpo mental.

Os distúrbios de um nível mais alto influenciam os níveis mais baixos. Por exemplo: se estamos dando significados errados, a nível do corpo mental, isso refletirá nos sentimentos (aqui entendido como o movimento da energia vital percebido pelos centros vitais) contidos no corpo vital produzindo bloqueios diversos nos centros vitais cuja ação, ou falta dela, será um mau funcionamento a nível do corpo físico. Exemplificando como a medicina integral explica o processo de adoecer: uma pessoa sofre uma desilusão amorosa e como consequência perde todo o entusiasmo pela vida afetiva, perde o auto-amor e a sensibilidade pela vida e determina para si não se permitir experenciar qualquer tipo de relacionamento. Sabe-se que o centro vital do coração (chacra cardíaco) tem ligação glandular com o timo e o sistema linfático. O timo é responsável pela maturação dos linfócitos, células do sistema imunológico, que monitoram constantemente o organismo e conseguem identificar, fagocitar e eliminar as células potencialmente malignas da circulação. Quando há um desequilíbrio na capacidade de estabelecer a homeostase entre o sistema imunológico e a as células malignas, ocasionadas pelos significados equivocados e falhos do contexto do amor no exemplo em questão, ocorre uma proliferação exagerada e sem controle dessas células malignas culminando na neoplasia maligna (cancer).

Pode-se abordar esse caso apenas no nível causal mais inferior e tratar com as ferramentas disponíveis de irradiação, imunosupressão e cirurgia. Porém, podemos complementar, eu disse complementar, buscando as causas em níveis superiores, isto é, na origem do problema. Esse paciente, se deseja realmente a cura, deve urgentemente retomar o contexto do amor (corpo supramental) e reinterpretar suas crenças limitantes, seus filtros ou lentes que dão signficados (corpo mental) proporcionando o desbloqueio energético dos centros vitais (corpo vital) e, como consequência, reestabecimento do equilíbrio a nível celular (corpo físico). Esse é o processo de cura que envolve criatividade interna, transformação pessoal, e é essa transformação que promove a cura e a saúde, nessa nova maneira de entender o que deve ser feito para se manter saudável.

Desenvolver uma prática de vida integral envolvendo todos os corpos da totalidade da consciência proporcionará uma aproximação da proposta da saúde integral. A cardiologia estabelece a necessidade e a importância da prática de atividade física para amenizar a ação dos fatores de risco cardiovasculares como: hipertensão arterial, dislipedemia, obesidade, tabagismo, estresse entre outros. Porém, temos que valorizar a prática para os corpos sutis que envolvem a educação da psiecoafetividade, prática de exercícios relaxantes para o equlíbrio do corpo vital, leituras que alimentam a mente, nutrem o exercício da abordagem integral, conversas edificantes com grupos de estudos para a saúde do corpo mental e, a qualquer tempo, retomarmos os arquétipos que fornecem os contextos para a mente dar os significados. Mudar a visão de mundo, mudar o paradigma, mudar os contextos para ter a oportunidade de criar o novo e, dessa forma, criar soluções diferentes, não apenas com a racionalidade, não apenas com a intelectualidade, mas com a integralidade do ser: sentimentos, pensamentos e valores. A saúde baseia-se na transformação do ser. Saúde não é a ausência de doenças e, sim, a presença da paz.

Abraços fraternos

Milton.

Coerência


PENSAMENTO QUÂNTICO

PALAVRAS INICIAIS

“Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu: – A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade. A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável, que as pessoas são tristes, se estou triste, que todos me querem, se eu os quero, que todos são ruins, se eu os odeio, que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio, que há faces amargas, se eu sou amargo, que o mundo está feliz, se eu estou feliz, que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva, que as pessoas são gratas, se eu sou grato. A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim. Quem quer ser amado, ame.”

A teoria da física quântica foi arduamente construída ao longo do final do século XIX e início do século XX fluindo durante todo o seu transcorrer o conhecimento que a solidificou como a ciência mais bem averiguada e testada de todos os tempos sem sequer nenhum resultado que comprometesse a essência da física quântica e, agora, repercute no século XXI ampliando os horizontes para uma compreensão integradora do ser humano, uma visão que reflete um espectro de conhecimento amplo que merece nossa melhor análise e nossa melhor síntese, na tentativa de explorar e integrar todos esses conhecimentos, dando-nos a impressão de que não estamos deixando nada para traz. Estamos presenciando uma era com mudanças fundamentais nos contextos que estruturam o pensar, o sentir e o agir. Oportunidade ímpar que não podemos ser apenas espectadores e, sim, participativos, colaboradores nessa dinâmica de mudança que presenciamos e percebemos como necessária, mesmo para aqueles ainda incrédulos e longe da compreensão de verdades diferentes as quais estão habituados a refletir.

Apenas para um pouco de reflexão, quero admitir que ao longo de todo processo evolutivo dos seres sencientes, uma compreensão ampla do fenômeno, do arquétipo chamado verdade passou por muitas transformações e deixou ensinamentos profundos de que estamos construindo representações dessas verdades em cima de verdades anteriores e, nesse processo, inclui-se essas verdades anteriores na constituição e estruturação da nova verdade. Somos possuidores de verdades relativas e não absolutas e quando acreditamos que estamos diante de uma verdade absoluta, ledo engano… as potencialidades são infinitas, utilizando uma palavra que expresse a nossa incapacidade de se referir a algo realmente grande e sem dimensões compreensíveis pelo intelecto humano. A verdade que hora tentarei traduzir para meus companheiros evolutivos é fruto de longos estudos, reflexões, conversas, leituras, que proporcionaram os elementos necessários para uma preparação de um êxtase, processo que levou certo tempo para amadurecer e necessitou de muitos cooperadores no trajeto até então. Como consequência de todo esse processo anterior, até o êxtase atual, surge algo diferente, o fruto desse processo que ora repasso aos meus companheiros.

Sinceramente não tenho receio de fundamentar a base do meu raciocínio tendo como pano de fundo a física e em especial a física quântica. Ela é fascinante! Ela proporciona uma aproximação de novas realidades adormecidas até esse ponto da compreensão humana. Ela permite uma reflexão diferente sobre nossas origens, sobre nosso destino, sobre nossos sofrimentos, sobre nossas conquistas, sobre nossa história, sobre nossos instintos, sobre nossas idéias, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos, sobre nosso ambiente físico e também sobre nosso futuro. A física quântica permite ir muito além da matemática, ir muito além das esferas sólidas e fixas da matéria visível pelo olho humano e também por qualquer instrumento construído pelo homem para desvendar os mistérios da realidade. A física quântica permite uma integração. Integrar o ambiente externo e o ambiente interno na compreensão da ecologia do ser, integrar transcendente com o manifesto que por hora a ciência clássica com sua filosofia determinista impede de integrar, permite uma abordagem realmente integral do ser com o abandono da visão dualista e separada, pano de fundo do século passado mas que ainda respinga no século atual, que forneceu o contexto para as soluções dos problemas até esse ponto da evolução da humanidade que, diga-se de passagem, demonstraram ser soluções equivocadas.

Mesmo sabendo, dentro do meu mundo íntimo, que talvez essa verdade seja apenas uma parcela dela, mesmo assim, intenciono experimentar a mudança, intenciono vivenciar a transformação, intenciono adquirir a coêrencia de vivenciar o discurso, na certeza de que assim agindo estarei contribuindo para a real transformação da humanidade, pois partindo do individual – da minha transformação real – chegaremos na transformação do coletivo, pois o coletivo reflete as ações do individual.

Milton César Ferlin Moura

maio de 2012

Abraços fraternos

Biologia dos sentimentos


BIOLOGIA DOS SENTIMENTOS

O que são os sentimentos? O que são as emoções? Como a ciência estuda esses aspectos internos?

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Cada vez mais temos que dar atenção às emoções! Qual a diferença entre sentir ira, raiva, ódio, ressentimento, culpa (emoções negativas) e entre sentir alegria, satisfação, prazer, gratidão, paz, compreensão (emoções positivas) ?

Em nosso dia-a-dia vivenciamos uma enorme variedade de sensações criando uma verdadeira constelação de sentimentos. Como funciona a nível biológico esses sentimentos? O que ocorre abaixo de nossas percepções que caracterizam esses sentimentos? Devemos evitar certos sentimentos a outros? Como funciona essa dinâmica? Essa constelação de sentimentos têm influência na saúde? E o que a física quântica tem a ver com tudo isso?

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Muitas perguntas, não é mesmo? Mas proponho, com calma, respondê-las. Inicialmente gostaria de diferenciar conceitualmente sentimento de emoção. Com os novos princípios da física quântica, há uma compreensão diferente entre um e outro. Vemos a consciência como a base do ser e com poder causal sobre a matéria. Diante dessa nova visão, abordamos os sentimentos de maneira diferente, não mais como um subproduto da ação dos diversos neurotransmissores que possuímos como: noradrenalina, serotonina, dopamina entre outros. Há alguns neurocientistas que entendem as emoções como o próprio movimento molecular desses neurotransmissores a nível dos receptores celulares e que os sentimentos seriam apenas uma representação sutil das emoções.

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Com a nova ciência, baseada na física quântica, entendemos diferente. As emoções são representações físicas do sentimentos. Os sentimentos estão em uma esfera transcendente e organizados funcionalmente em um corpo sutil que denominamos corpo vital e entendemos que o movimento da energia vital é quem cria uma representação física – as moléculas da emoção – para justamente traduzir a informação, do movimento sutil da energia vital, para o corpo físico.

Fazendo uma analogia entre hardware e software de um computador perguntaríamos: – o que o hardware (estrutura física) sabe do software (programa)? Diríamos que não sabe nada. Como que o movimento de elétrons da estrutura física pode conhecer alguma coisa do programa contido no software? É a mesma analogia que devemos fazer conosco. O que as moléculas da emoção sabem das contingências da vida? Do meu ciúme? Da minha raiva? Do meu amor? Absolutamente nada. Elas são representações físicas do sutil assim como o hardware é a representação física que permite o funcionamento daquilo que foi programado no software.

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Esses princípios trazem um senso maior de responsabilidade, pois agora os sentimentos não são mais subprodutos dos movimentos moleculares, não há um determinismo, há, sim, liberdade de escolha, há, sim, livre-arbítrio. Então, dessa maneira, pode-se diferenciar uma emoção negativa de uma emoção positiva e ver a importância desse fato para a saúde de cada um de nós. Emoção seria a representação física, seria a ação no mundo manifesto, carregado de sentimento e mais o teor do pensamento. Assim, sentir raiva deve ser entendido apenas como uma informação do movimento da energia vital que fará soar um acorde específico a nível molecular aumentando a frequencia cardíaca, dilatando a pupila, contraindo o baço, aumentando a frequencia respiratória dentre outros efeitos e junto a isso vem o valor que fazemos dessa informação, como por exemplo com esse pensamento: – “Você vai ver o que eu vou fazer contigo?”, ou esse pensamento: – “Eu vou acabar com sua vida.” Emoção = Sentimento + pensamento. Daí a importância da educação de nossos sentimentos. Cabe lembrar aqui que não há necessidade de reprimirmos esses sentimentos, aceite-os e eduque-os que a sensação de liberdade aumentará e não correremos o risco de criarmos ou aumentarmos nossas sombras. O trabalho é justamente o inverso, isto é, identificarmos as nossas projeções e aceitá-las antes que elas tomem conta de nós.

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Vocês podem estar se perguntando, mas e o sistema límbico? O cérebro límbico possui uma quantidade enorme de receptores e neurotransmissores , estão repletos de moléculas da emoção, pois há a necessidade de comando das ações, de onde advém a importância do cérebro como grande centro nodal que centraliza as ações tanto na recepção quanto na distribuição das informações. Não há como separar o cérebro do corpo, ambos são uma totalidade e sentimos com o corpo por inteiro, percebemos os estímulos com todos os nossos receptores, até mesmo em nossos campos sutis de energia. Esses estímulos são percebidos por grandes centros nodais, que temos distribuídos pelo corpo todo, chamados também de centros vitais ou chacras pelas tradições espirituais, que percorrem o sistema nervoso até chegarem ao sistema límbico, onde as devidas ações serão distribuídas. A ciência materialista enxerga tudo ao contrário! Em breve abordarei o assunto centros vitais (chacras).

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A compreensão da dinâmica dos sentimentos torna-se importante no momento atual de nossa evolução. Percebam vocês que sentir raiva, ódio, ressentimento (emoções negativas) e contrariedades diversas parece um reação instintiva em nós. Esses circuitos cerebrais, essas memórias, esses padrões cerebrais estão enraizados em nós através dos evos da evolução. Surge o momento para cultivarmos, para semearmos as energias positivas do amor, da gratidão, da benevolência, da caridade, da alegria e do perdão para que, através da capacidade da neuroplasticidade, novos padrões cerebrais, novas sinapses, novas redes neurais e novas memórias sejam criadas e se tornem tão instintivas quanto as emoções negativas. Desse forma, novas possibilidades surgirão de relacionamentos saudáveis e a saúde integral do ser humano será conquistada e abrirá uma esperança de uma vida futura melhor da que vivenciamos hoje.

Abraços
Milton

Ativismo Quântico


Física Quântica e o Novo Paradigma

Temos uma nova ciência e um mundo em transformação com novas exigências. Paradoxos sem respostas que o paradigma atual, baseado na primazia da matéria, não é capaz de solucionar; exigindo da estrutura da consciência coletiva um novo paradigma, uma nova visão de mundo que explique fenômenos inexplicáveis até então. Para isso, temos que procurar ajuda de disciplinas como a neurologia, a psicologia, a biologia na tentativa de um esclarecimento do que vem a ser a consciência. O que é a consciência? Esse “self” que todos possuímos. Esse “eu” interior sempre presente que testemunha todos os acontecimentos de nossas vidas, imutável, mas com a capacidade intrínseca de crescimento e desenvolvimento, de evolução e aprendizado, utilizando recursos à disposição, como possibilidades infinitas para a cada instante realizar uma escolha capaz de causar uma transformação, capaz de converter uma possibilidade em realidade. A matéria já não é a base de tudo. Um novo paradigma baseado na primazia da consciência esta surgindo e a física quântica é a responsável por essa mudança.

No início do século XX, uma nova física surge no horizonte do conhecimento humano para balançar a estrutura do paradigma vigente construído a partir de uma física determinista, newtoniana, onde o livre-arbítrio não tem espaço. Somos resultados de interações materiais aleatórias e pouco inteligentes e muito monótonas e são essas interações que originam o sutil – a consciência – esta passa a ser um subproduto, um epifenômeno das diversas descargas elétricas neuronais. Esse conceito necessita ser revisto. Para entendermos a ultra-estrutura da matéria temos uma ciência capaz de elucidar e esclarecer que essa mesma matéria já não é formada por blocos concretos, e, sim, por partículas que possuem uma dualidade, ora se comportam como bolas de gude, ora como ondas que se espalham, algo parecido como “ondículas”. Uma característica inerente a essas “ondículas” como que se buscassem a complementaridade é a incerteza quanto ao momento (velocidade) e a posição (espaço) que não podem absolutamente serem determinados simultaneamente. A detecção de um implica em uma desinformação sobre a outra, assim a mecânica quântica lida com o cálculo de probabilidades, mas nunca com o evento real. Antigamente, o observador não era considerado na avaliação dos fenômenos da natureza, estavam separados, hoje, a física quântica afirma ser condição sine qua non para a formação da realidade. Se você deseja observar o comportamento de onda de um elétron crie um experimento para essa finalidade, se você quer ver o comportamento de partícula monte outro experimento, mas a presença do observador é fundamental. Há no âmago da matéria um campo de incomensurável energia, capaz de conter possibilidades infinitas onde partículas elementares surgem como ondas de possibilidades fora do espaço-tempo, em transcendência, em potentia aguardando a observação. Essa nova ciência que surge é a ciência quântica, a ciência da espiritualidade, onde a mecânica quântica pode prever, não um evento real, mas, sim, a probabilidade de o evento acontecer. Cálculos precisos são realizados por intermédio da mecânica quântica e já não há dúvidas quanto à veracidade da mesma em predizer as diversas probabilidades de um determinado fenômeno tornar-se real. Veja que até esse ponto do raciocínio a física quântica é capaz de calcular probabilidades! Mas o que é a realidade então? Como alguma coisa no campo da probabilidade pode se tornar real, colapsar no jargão dos físicos. Temos que admitir aqui que há em um campo transcendente algo não material capaz de converter possibilidade em realidade! Esse algo não material é a consciência! Chegamos à realidade do espírito, da essência imutável, a única capaz de interagir com as possibilidades materiais e colapsá-la, isto é, transformá-la em realidade.

A nova física resgata nosso livre-arbítrio, nossa capacidade de escolhas, de interação na Co-criação da realidade. Temos nossa consciência que agora é a base de todo o ser e ela através da observação é capaz de converter ondas de possibilidades em realidade. A consciência é a base de tudo. Esse novo paradigma baseado na primazia da consciência ainda sofre resistência da antiga física determinista, porém o processo de transformação já ocorre e aos poucos ela trará contribuições importantes em todas as áreas do conhecimento humano no intuito de modificar valores, transformar nossa visão de mundo fragmentada e isolada em uma visão integral na qual transcende e inclui para vivermos um mundo Co-criado, com valores esquecidos vítima de um obscurecimento, de uma estruturação de consciência que ainda requer crescimento e desenvolvimento para ampliar nossa liberdade e plenitude de vida.

O campo do conhecimento humano que talvez mais se beneficie das influências da nova física é a medicina. O novo paradigma valoriza algo há muito esquecido na equação do binômio saúde-doença. Hoje toda a educação médica esta estruturada dentro da visão newtoniana, determinista que valoriza a matéria e a doença e que entende o corpo humano como uma máquina e busca, nas interações materiais, os mecanismos da relação entre função-estrutura-química, cuja deterioração, com o uso, desgastam as peças dessa máquina e necessitam de substituição ou reparo. As energias sutis envolvidas são esquecidas. Os aspectos internos e individuais estão fora da equação, como nossas intenções, emoções, sentimentos e pensamentos. Há uma correlação entre esses aspectos internos e os aspectos externos, ou seja, a consciência é capaz de escolher a sua realidade, com algumas sutilezas que poderão ser futuramente abordadas. Mas a nova ciência permite correlacionar o sutil e o grosseiro. Como algo sutil pode ter poder causal sobre a matéria? Como nossas percepções controlam nosso comportamento? E como nossas percepções controlam nossa biologia? Que aspectos sutis de nossos pensamentos e sentimentos são capazes de influenciarem o corpo físico? Resposta difícil com uma física clássica, porém facilmente compreendida se colocarmos a consciência como a base de tudo. A consciência escolha dentre as possibilidades, sem troca de sinais, instantaneamente, acima da velocidade da luz. Intuições, pensamentos e sentimentos bem como o corpo físico são todos possibilidades de escolha da consciência. Fenômenos como não-localidade, hierarquia entrelaçada e descontinuidade são termos que serão incorporados na linguagem médica. A medicina terá que estudar o biocampo energético do ser humano e correlacioná-lo com o aspecto físico a ponto de equilibrar aspectos internos e externos. Temos uma biologia do sentimento que necessita ser explorada e incorporada na pratica clínica. Esse processo de mudança envolve transformação da medicina e também dos médicos, uma transformação em valores, em conquistas pessoais de virtudes, em coerência entre o pensar, sentir e agir. O viver corretamente, o pensar corretamente exige uma mudança de visão de mundo onde as necessidades humanas serão revistas e as interações sociais serão uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento na aquisição desses valores e virtudes.

O caminho é longo, porém necessita ser percorrido e temos nas interações sociais a grande oportunidade de não mais nos enxergarmos como seres separados e, sim, interconectados. Há uma consciência cósmica que auxilia em nossas escolhas, mas isso é assunto para outra oportunidade. Abraços fraternos de um companheiro também em evolução.

Milton César Ferlin Moura

Cardiologista – Eletrofisiologista

Ativista Quântico

Referências Bibliográficas

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GOSWAMI, Amit. Deus não está morto: evidências científicas da existência divina. São Paulo: Aleph, 2008.

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GOSWAMI, Amit. O ativista quântico: princípios da física quântica para mudar o mundo e a nós mesmos. São Paulo: Aleph, 2010.

GOSWAMI, Amit. O médico quântico: orientações de um físico para a saúde e a cura. São Paulo: Cultrix, 2006.

GOSWAMI, Amit, REED Richard E., GOSWAMI, Maggie. O universo autoconsciente: como a consciência cria o mundo material. São Paulo: Aleph, 2008.

LIPTON, Bruce H. A biologia da crença: ciência e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da consciência sobre a matéria e os milagres. São Paulo: Butterfly Editora, 2007.

WILBER, Ken, [et al.]. A prática de vida integral: um guia do século XXI para saúde física, equilíbrio emocional, clareza mental e despertar espiritual. São Paulo: Cultrix, 2011.

WILBER, Ken. Espiritualidade integral: uma nova função para a religião neste início de milênio. São Paulo: Aleph, 2006.

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